sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Lágrimas

(Quinta, 3 de Jan/08)

Souberam a fúria, e depois souberam a riso salgado quase envergonhado pela fúria inesperada. Alias, esperada, normal, espontânea, habitual: sentida!
Souberam a querer e não poder estar. Querer sempre, como sempre, como um vicio, como um (o) vicio bom.
Souberam a sentir e desejar e querer e depositar esperanças e depois souberam a raciocínio sorridente e a uma tranquilidade lenta, desta vez húmida também.
Souberam a uma frustração agradecida pela lembrança, porque souberam a contradição.
Souberam bem, como (quase) sempre!
Souberam ao que sabem as lágrimas quentes de um fim de tarde preguiçoso e pensativo.


Mais tarde - o resto - soube bem. E no fim - o tudo - soube a vida!

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