quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Pisca...

*A maior Árvore de Natal da Europa,
num domingo ao fim da tarde, em família*

Coisinhas fáceis que sabem bem por serem ideias tão simples…
Luzes sobre carris ou seriam carris com luzes? Uma árvore para uns, outra árvore para outros, e mais luzes e mais carris. Pelo menos pareciam carris…
E pisca aqui e pisca ali e “Vamos dar a volta à árvore”. E afinal passeio não fica para o ano que vem e até se prolonga, porque pisca aqui e pisca ali…
Decide-se pelo metro, porque o passeio prolongado exige lugares sentados, e sobre carris, os olhos esbugalhados (ou estariam ainda ofuscados pelas luzes) quase perdem o momento… “Olha o rio” e olha outra vez as luzes.
“Um lado é mais bonito que o outro”, quando antes os lados nem interessavam, porque antes as luzes eram circulares, e os olhos que agora olham para o lado, arrebitando o pescoço, antes estavam espetados em cima, de nariz à frente, sem olfacto, só sensação visual de um todo.
Curioso é que antes se olhava com a sensação de que o piscar pairava no ar e depois se olhou com a sensação de que os pés estavam na terra e as luzes lá em baixo, como está a árvore na terra, se bem que algumas não estão.
Afinal os pés estavam em cima de tudo, porque o tudo não é mais do que os elementos conjugados debaixo dos pés que pisam carris como se fosse solo duro, depois de terem olhado uma árvore como se voasse à sua volta.
Pisca…
Pisca…
Mas de entre a “maior árvore”, uma ponte com luz, e “um andante” que, sim, “serve para outras vezes e é para guardar”, o que mais piscou foi o olhar da minha mãe e o sorriso cúmplice do meu pai.
Um disfarça, outro não sabe disfarçar e as coisinhas simples sabem bem porque nascem de ideias fáceis de concretizar.


JÁ EM JANEIRO
SEMPRE EM FAMILIA

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