domingo, 30 de maio de 2010

Try a run, try a hide
Escape your only truth, for a while
Live the past, create a picture, it won't last

A million colours to a lie, it won't last
When the sun is cold and black
When you wanna scream and shout
And the record plays the dark side of the moon

Brighter days, on a distant shore
You realized it's steep, to the top
Never fight, a never win reality
A million colours to a lie, that will fade

When the sun is cold and black
When you wanna scream and shout
And the record plays the dark side of the moon

So good.. let me lose myself..

When the sun is cold and black
When you wanna scream and shout
And the record plays the darkside of the moon

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Solidariedade por apenas 0,50 Cêntimos






Adira à magia das tômbolas na Avenida D. Afonso Henriques... Sai sempre prémio, o que neste caso é a dobrar, já que comprar é sinónimo de ajudar...
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Podia chamar-se, por estas semanas “Avenida das Tômbolas”… Na Avenida D. Afonso Henriques, depois da Feira de Artesanato, antes da praça da alimentação, e de frente para a Igreja e para o parque dos carrosséis infantis, há um caminho de peregrinação que obriga à passagem dos visitantes… Obriga à passagem e apela à solidariedade de todos…
A magia das tômbolas começa com a barraquinha das Missões Consolação de Moçambique onde uma Irmã que mora no Lar de Sant’Ana e foi professora na Escola Gonçalves Zarco, vende rifas enquanto conta a história da cantina que as Irmãs radicadas em África estão a construir. Além dos artigos tradicionais deste tipo de banca, encontramos uma novidade… Saiu-nos “um café” que é o mesmo que dizer que o papelinho mágico dá direito a ir a um dos cafés da zona que aderiram a esta iniciativa para pedir a “bica solidária”.
“Esta também é uma forma do comércio tradicional se associar às iniciativas de angariação de fundos das instituições do Concelho”, explicaram-nos.
Mais à frente encontramos a tômbola da Casa do Caminho onde reinam os brinquedos e os bonequinhos de peluche que levam os mais pequenos ao delírio. Comprar um por apenas 50 cêntimos é o mesmo que contribuir para o bem-estar de muitas e muitas crianças que, na Senhora da Hora, fazem desta casa um lar, um refúgio, um porto de abrigo.
A Comissão Social de Freguesia de Matosinhos e Guifões também marcou presença este ano, assim como os escuteiros de várias Freguesias. Mesmo ao lado está a barraquinha do Lar de Sant’Ana com a venda dos tradicionais tijolinhos e dos porta-chaves em forma de coração. Comprar uma rifa nesta barraquinha é sinónimo de contribuir para as obras de ampliação e melhoramento do lar e refeitório social.
E eis que chegamos à tômbola mais antiga e tradicional das Festas do Senhor de Matosinhos. A “gaiola verde” da Obra do Padre Grilo foi oferecida, há décadas, pelo Lions Clube ao mentor desta instituição, o Padre Grilo que, cedo montou uma “barraquita” na festa para angariar fundos através da venda de “algumas caixitas de fósforos”. Quem nos conta a história é a Dona Conceição Silva, responsável da obra que dá abrigo a dezenas de rapazes de Matosinhos oriundos de famílias desestruturadas. Aqui saiu-nos um esfregão e uma senha que dá direito, se encontrarmos outra igual, a levantar uma garrafa de champanhe.
Ao fundo, junto à Igreja do Senhor de Matosinhos, encontramos a tômbola das Obras Sociais de Nossa Senhora de Fátima (Cruz de Pau) onde os jovens predominam, deitando por terra a ideia de que o voluntariado não é coisa que cative a juventude. Nesta banca – de onde, em outros anos, já saíram bicicletas, sendo que nesta edição o prémio mais apetecido é uma torradeira – tivemos a sorte de conseguir um bilhete para o sorteio de fim de Festas e um pano de cozinha.
Mesmo por trás, encontramos a barraquinha da ALDI – Associação Lavrense de Apoio ao Diminuído Intelectual, instituição localizada na parte mais a Norte do Concelho, que é uma referências na área do apoio a pessoas com deficiência, bem como um “estandarte” de como fomentar, desde cedo, os valores sociais nos mais novos.
Isto antes de chegar ao adro da Igreja, onde a tômbola do Internato Nossa Senhora da Conceição parece escondida, mas está repleta de atractivos. Se não que dizer dos prémios do sorteio final onde o primeiro classificado pode ganhar uma playstation, o segundo uma bicicleta e o terceiro um jogo didáctico. O sorteio realiza-se a 14 de Junho e os prémios podem ser reclamados até 14 de Julho.
Ora bem… Estas são, entre outras, as tômbolas das Festas do Senhor de Matosinhos, onde por 0,50 Cêntimos pode conseguir prémios muito úteis e a satisfação de estar ajudar muitas e muitas pessoas.
in "Jornal de Matosinhos" (Maio de 2010)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

(no) Coração de Matosinhos



A antiga Casa dos Pobres de Matosinhos - o Lar de Sant'Ana gerido pela Congregação espanhola Irmãs de Nossa Senhora da Consolação - apoia, diariamente, mais de cem pessoas

“De mãos dadas pelo próximo, continua a nossa missão” – é o lema das actividades do Lar de Sant’Ana que, este ano, se associou às Festas do Senhor de Matosinhos de uma forma especial. Refeições a preços populares e muita animação no coração do Senhor de Matosinhos… Os fundos revertem a favor das obras do lar e do refeitório social. DIAS: 14, 15, 22, 23 e 24 de Maio e grande Arraial Minhoto no sábado, dia 29.
Dezenas de voluntários abrem o Lar de Sant’Ana à comunidade. Caldo verde, moelas, rissóis, bolinhos, sardinha assada, pratos quentes e pratos frios, chouriça assada, bom vinho… Ao ar livre ou coberto…
No Lar de Sant’Ana vivem 72 idosos, enquanto ao refeitório social – o único que em Matosinhos serve refeições quentes durante todo o ano – chegam, diariamente, cerca de 30 sem-abrigo. No apoio domiciliário são ajudados 20 utentes. Ao todo, o Lar de Sant’Ana serve 160 refeições diárias.
O projecto de melhoramento e ampliação do lar – chamado de “A Terceira Fase do Lar de Sant’Ana – Matosinhos: ampliar, reorganizar e requalificar” – visa a melhoria das condições de apoio médico e de enfermagem aos utentes, o aumento e requalificação das áreas comuns do edifício, em particular do salão e do refeitório, reorganização do espaço, concentrando os serviços sociais (secretaria, apoio social e direcção) junto à entrada principal do edifício, melhoria das condições de trabalho dos colaboradores, nomeadamente através da requalificação dos seus vestiários, ampliação do refeitório social de 25 para 40 utentes, instalação de uma valência de Acolhimento Temporário, instalação de uma valência de Apoio Domiciliário, dinamização do voluntariado e criação de uma “Liga de Amigos”.


Av. D. Afonso Henriques,
antes da Igreja Paroquial,
no coração da Romaria
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sábado, 1 de maio de 2010

Antes que Abril acabe... (No 1.º de Maio)



A cidade é um chão de palavras pisadas
a palavra criança a palavra segredo.
A cidade é um céu de palavras paradas
a palavra distância e a palavra medo.

A cidade é um saco um pulmão que respira
pela palavra água pela palavra brisa
A cidade é um poro um corpo que transpira
pela palavra sangue pela palavra ira.

A cidade tem praças de palavras abertas
como estátuas mandadas apear.
A cidade tem ruas de palavras desertas
como jardins mandados arrancar.

A palavra sarcasmo é uma rosa rubra.
A palavra silêncio é uma rosa chá.
Não há céu de palavras que a cidade não cubra
não há rua de sons que a palavra não corra
à procura da sombra de uma luz que não há.
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Foto/painel: Jonny Cuba (artista do BE de Matosinhos)
Música: Zeca ou Ary
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