quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Uma explosão de arte e de sorrisos





















"Até onde poderei sonhar?"
VALE A PENA VISITAR!
12º Juntos pela Arte
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Galeria Nave dos Paços do Concelho // Matosinhos // até 14 de Dezembro // Exposição e venda de peças de utentes
da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, Associação Lavrense de Apoio ao Diminuído
Intelectual, Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo e escolas do concelho // segunda a sexta das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 17h30; fim-de-semana e feriados das 14h30 às 19h
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matosinhos dos pequeninos (2)




“Tivemos uma prenda de aniversário muito especial. Está tudo muito bonito e há mais coisas para brincar” – Rita (nove anos) e Renata (doze anos).
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Ludoteca da Junta de Freguesia de Matosinhos // Abertura após remodelação // 24 de Novembro de 2008 // Festejar a aprender…
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matosinhos dos pequeninos (1)






“Tentamos que a consciencialização ambiental e cívica não fique entre as quatro paredes do externato. É frequente ouvirmos pais comentar que fazem reciclagem em casa porque os filhos insistiram” – Belmira Soares, directora.

Externato Padre Cruz // Actividades integradas no Projecto “Mil-Escolas” da Águas do Douro e Paiva // 20 de Novembro de 2008 // Pensar a brincar…
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sábado, 22 de novembro de 2008

odor

Primeiro pensei que só precisava da imagem
Fui procurando através do calor
Molhei os lábios
A imagem deixou de ser visual
Fechei os olhos
Pernas tensas
Imaginei cenários

Deixei as mãos encontrarem calor por dentro da roupa
Ainda em expectativa
Deixá-las ir
Uma fricção (acho que esse é o termo)
Depois outra
é esse o termo
Sinto-os moles e quentes
Deixar-me ir
Posição

Mais algumas fricções
Perna contraída
Uns círculos
Senti-os rígidos
Pernas vibrantes
Ao fundo e em círculos e ao fundo
Lábios húmidos
Vibrações/fricções
Posicionada para gritar
Boca aberta demais para emitir sons

Língua suspensa
Abri os olhos
Estiquei as pernas
Ao fundo

Vezes compatíveis com gritos
Debruçada em concha
Até descontrair

Ritmadamente
A vibração que obriga os olhos voltarem a fechar-se
Abriram-se
Um suspiro lento e vagaroso
O sangue volta a correr em silêncio

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sexta-feira, 7 de novembro de 2008


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Doeu mais desta vez.
Tive medo de não saber defender-te.
E não soube.
De certo modo, já não sei fazê-lo.
E tu sabes que o fazia bem.
Mesmo bem.
A argumentação bruta não me assustava.
Não quando dependia de mim a tua defesa.
Não quando sentia que ia conseguir calar os sussurros.
Mas desta vez tive medo e doeu mais.
Defender-te era, às vezes, uma missão.
Continua a ser. Talvez.
Só que não fui capaz.
E tenho medo que o meu silêncio possa ter-me tornado cúmplice.
Quando agora sou tudo menos cúmplice. Sou só cobarde.
Sou, aliás, o teu novo argumento de defesa.
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