terça-feira, 13 de março de 2007

Um convite simples

O nome surgiu por causa do papel de parede escolhido, a rua é a da Picaria, pleno coração da baixa portuense. Chama-se Rosa Escura e é um salão de chá/lounge café que faz o paralelo entre o bem-estar e a arte.
“A nossa intenção é ter um público-alvo semelhante ao do Lusitano [ali tão próximo - Rua José Falcão] e dinamizar a baixa do Porto”, explica Pedro Torres, um dos dois sócios do Rosa Escura.
A decoração do espaço ficou a cargo de João Madureira. Sobressaem as cores quentes do mobiliário de época (anos 60/70) que se interligam com o verde água da parede ou com o “muro” de papel cheio de rosas negras. A conjugação entre os elementos da natureza é conseguida através das almofadas cor de vinho e verde forte, enquanto uma cor prende o cliente à terra, a outra encarrega-se de o ligar ao ar e ao mar. “Queremos que as pessoas estejam confortáveis como se estivessem em casa”, adianta Pedro Torres.
Uma das curiosidades deste café é que todo o mobiliário está à venda. Qualquer cliente que se sinta atraído por um dos candeeiros de pé ou pelos espelhos e quadros que ladeiam as paredes e o balcão, pode pedir a lista de artigos e consultar os preços. Segundo o sócio do Rosa Escura, a ideia é “garantir que este espaço estará em permanente remodelação”.
E para além de desfrutar de um espaço confortável que convida o cliente a pôr a leitura em dia – a mesa com jornais diários e revistas fica logo à entrada – estão patentes exposições de artistas autopropostos. O pintor Alexandre Santos foi o primeiro e Pedro Torres lembra: “Estamos abertos a propostas. Além de pintura temos projectos ao nível de fotografia, escultura e artigos em prata”.
Aconselham-se os chás e fatias de bolo para o lanche e os copos de vinho acompanham uma boa conversa ao serão.

Rosa Escura
Rua da Picaria
Aberto das 10h00 às 01:30 (até às 02h00 aos sábados)
Sem consumo obrigatório
TEXTO: escrito em Out/06

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