terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Da vontade ao assombro!


Da coragem (“coragem” talvez não… foi mais “vontade”) à…
Da vontade à reflexão (“reflexão” é vago e simples… foi mais “assombro”).
Da vontade ao assombro com medo!
Infelizmente, medo!
Irritam-me as “verdades absolutas” no “auge” dos 30 anos.
E a quantidade de vezes que me assusto ao ouvir repetidamente “isso é assustador”.
O absoluto do “isso é assustador” assombra. Há falta de modéstia perante o que de facto é o “susto” quando se repete como uma “verdade absoluta” que isto ou aquilo é “assustador”. E a credibilidade foi-se como a vontade… Foi-se!
Eis a frustração então…
E com a frustração não lido bem! Torno-me defensiva! Invento argumentos! Empolo justificações! É preciso ganhar a discussão à força toda!
Promete-se secretamente que se vai medir a “vontade” para a próxima vez. Pelo sossego! Pelo respeito ao “susto”!
Desculpa lá!
Desculpa porque o pontapé de saída até foi dado por mim… A interrupção do jogo também… Correndo o risco de, daqui em diante, ganhar apenas por falta de comparência tua, desculpa lá!
E obrigadinhos! Por nada neste caso! Mesmo por nada… Infelizmente! Por culpa mutua: há quem se assuste muito e quem respeite o susto…
Só que há quem dê mais valor ao "respeitar o susto”... O que é, acima de tudo, TAMBÉM legítimo!




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