Da coragem (“coragem” talvez
não… foi mais “vontade”) à…
Da vontade à reflexão
(“reflexão” é vago e simples… foi mais “assombro”).
Da vontade ao assombro com
medo!
Infelizmente, medo!
Irritam-me as “verdades
absolutas” no “auge” dos 30 anos.
E a quantidade de vezes que
me assusto ao ouvir repetidamente “isso é assustador”.
O absoluto do “isso é
assustador” assombra. Há falta de modéstia perante o que de facto é o “susto”
quando se repete como uma “verdade absoluta” que isto ou aquilo é “assustador”.
E a credibilidade foi-se como a vontade… Foi-se!
Eis a frustração então…
E com a frustração não lido
bem! Torno-me defensiva! Invento argumentos! Empolo justificações! É preciso
ganhar a discussão à força toda!
Promete-se secretamente que
se vai medir a “vontade” para a próxima vez. Pelo sossego! Pelo respeito ao
“susto”!
Desculpa lá!
Desculpa porque o pontapé de
saída até foi dado por mim… A interrupção do jogo também… Correndo o risco de,
daqui em diante, ganhar apenas por falta de comparência tua, desculpa lá!
E obrigadinhos! Por nada
neste caso! Mesmo por nada… Infelizmente! Por culpa mutua: há quem se assuste
muito e quem respeite o susto…
Só que há quem dê mais valor ao "respeitar o susto”... O que é, acima de tudo, TAMBÉM legítimo!
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