...
...
Doeu mais desta vez.
Tive medo de não saber defender-te.
E não soube.
De certo modo, já não sei fazê-lo.
E tu sabes que o fazia bem.
Mesmo bem.
A argumentação bruta não me assustava.
Não quando dependia de mim a tua defesa.
Não quando sentia que ia conseguir calar os sussurros.
Mas desta vez tive medo e doeu mais.
Defender-te era, às vezes, uma missão.
Continua a ser. Talvez.
Só que não fui capaz.
E tenho medo que o meu silêncio possa ter-me tornado cúmplice.
Quando agora sou tudo menos cúmplice. Sou só cobarde.
Sou, aliás, o teu novo argumento de defesa.
Tive medo de não saber defender-te.
E não soube.
De certo modo, já não sei fazê-lo.
E tu sabes que o fazia bem.
Mesmo bem.
A argumentação bruta não me assustava.
Não quando dependia de mim a tua defesa.
Não quando sentia que ia conseguir calar os sussurros.
Mas desta vez tive medo e doeu mais.
Defender-te era, às vezes, uma missão.
Continua a ser. Talvez.
Só que não fui capaz.
E tenho medo que o meu silêncio possa ter-me tornado cúmplice.
Quando agora sou tudo menos cúmplice. Sou só cobarde.
Sou, aliás, o teu novo argumento de defesa.
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