Ouvir o vento deitada na cama, enrolada em preguiças e em lençóis, e pensar, admirar o pensamento, respeitar a capacidade de pensar e agradecer ao vento.
O suspiro que antecede a força de vontade ou a resignação é como a flor do vento, dura segundos intermináveis de certeza imediata. Sopra-se, como o vento.
Também me lembrei de um corrupio. E lembrei-me que já quis ter asas, mas depois decidi que preferia respirar debaixo de água ou ser uma onda porque consegue as duas coisas, através do vento.
De entre mil coisas, de entre sonhos e fantasias e desejos e projectos, pensei, lembrei-me que gostava de andar de mota sem ter medo. E sentir o vento.
segunda-feira, 24 de março de 2008
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