domingo, 10 de fevereiro de 2008

Namorados (?!)

Trocam olhares ou sentem vontades? Como nascem os primeiros amores ou os amores primeiros ou os momentos ou os amores no momento?
Um disse que tinha sido ao primeiro olhar, outro disse que tinha sido na descoberta, e eu, e tu, e nós, e a vida, e vocês, e os meus, e quem vejo e quem festeja meios anos e quem sonha com o reencontro e porque é que ela, que merece tanto e até precisa, e vem ter comigo, e porque é que os olhares dela dizem que querem tanto ao mesmo tempo que as palavras dizem o contrario, que não importa? Como nascem os primeiros amores? Ou os outros? Ou os de sempre? E existe? Amores? Estariam envergonhados por ter um microfone à frente ou estariam inseguros porque tudo lhes exige tudo? Ou haverá coisas que não se contam? Confessam? Nervosismo ou insegurança? Medo da certeza, que se sente não é? Confiança na insegurança, sempre presente não é? Ah e seriam cinco ou seriam sete? E seria às oito ou mais cedo? E queria ou não queria? E perguntou ou decidiu aceitar? Mergulhar de cabeça por saber que quer ou depositar o corpo porque é o sonho da alma? Entretanto uns desesperam ou esses serão os lúcidos? Porque ela tem medo tal como ele, mas ele ganhou e ela está a decidir se ganha, quando antes era ele que perdia, até perceber que só decidia? Pontes pensamentos, rios e circunstâncias… Ia começar em artigo, comecei numa divida ou talvez promessa. Seria só minha? Também se chama lembrar e hoje lembrei-me muito, sorri, corri, tentei agarrar, dei a mão, dei a deixa e brindei comigo. Estava cumprido! E já é sobre amigos, sobre tudo, sobre danças aos saltos pelas mãos de uma mistura. Esta! À Precisão! E sobre namorados… Talvez?!

01h44
9.Fev/08

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